Farta, levantei-me.
Fui até a casa de banho, tranquei a porta e sentei-te atrás dela.
Olhei as minhas quatro paredes mais uma vez e abri a gaveta. Procurei até encontrar a minha adorada tesoura.
Puxei a manga do casaco e estiquei o braço, ainda conseguia ver, embora pouco, as últimas
Promessas que me tinham sido quebradas e promessas que eu estava prestes a quebrar.
Não demorou muito até isso aconteçer, agora conseguia ver novas marcas, novas desilusões, o meu mundo a continuar a cair á minha volta sem eu puder fazer nada, frustração.
Naquele momento eu seguia as vozes, fazia o que elas queriam, era fraca e estava farta de tentar ver
Bateram á porta, era a minha mãe. Mandei-a esperar e voltei a arrumar tudo dentro da gaveta. Fingi um pequeno sorriso mais uma vez e abri-lhe a porta.
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