sábado, 27 de novembro de 2010

18. # I can't find my way home anymore.

São 04:00 e o mundo já dorme.
E eu estou aqui, gelada, vazia, sozinha.
Os risos e sorrisos foram embora e agora sou apenas eu e as vozes na minha cabeça que já me são tão familiares.
Não me peçam sorrisinhos, não me mandem bocas, não opinem.
Não me façam ficar pior, não me deêm na cabeça, eu sei a realidade das coisas, sei como elas são, sempre soube !
Acham que assim me estão a ajudar?
Não me perguntem como eu estou todos dias porque não vai ser por dar uma gargalhada ou um sorriso que eu vou estar bem, ou ficar bem.
Não há sorriso que substitua a perda, a saudade.
Não estou bem? Faço asneiras? Deixei de viver? Estou a morrer, a matar-me? Isso tudo e mais algumas, mas deixem-me estár, deixem-me.
E como já disse, quem não se preocupou até agora que não venha agora tentar ajudar, porque não teem esse direito.
Apartir de agora é assim, por onde o vento me levar.

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